Filipe Pinto nos estúdios da UFM
Grunge, rock dos idos anos 80, Pearl Jam…Caso alguém tivesse dúvidas, estas são as grandes referências de Filipe Pinto no mundo da música.
Aluno de engenharia florestal, o concorrente do programa Ídolos, da SIC, em entrevista ao Vila Real on Line e à Universidade FM (que é como quem diz, a mim =D ), afirmou que começou a gostar de música desde pequenino pela “expressividade que a música transmite e o estado de espírito que isso envolve” e, mais tarde, integrou-se numa banda de garagem, os Dawn to Dusk, que foram se desvanecendo após alguns anos e uma passagem pelo Hard Rock Café.
Filipe Pinto, que queria estudar audiovisuais, acabou por não conseguir entrar no curso que queria, e ingressou em engenharia florestal, na UTAD, mas, neste momento, não se arrepende “mesmo nada” de estar neste curso, salientando o “contacto com a natureza” que envolve esta licenciatura.
A terminar o curso, o candidato do Ídolos, quer seguir os seus estudos, com um mestrado em turismo. A ideia é “fazer turismo florestal, passeios a cavalo e coisas do género”.
“Usar o que aprendi no meu curso e juntar o turismo, fazer desenvolvimento rural aqui em Vila Real é o que eu quero”, referiu o cantor, que mostrou um grande interesse por continuar na cidade transmontana.
Já a nível musical, o lado “efémero” da música e da fama, deixa-o receoso, mas espera conseguir alguns contactos e visibilidade com a presença nos “Ídolos”, um programa em que não contava participar, não fosse a insistência de “umas malandrecas que já há muito tempo insistiam com isso”, e o inscreveram. Apesar da relutância inicial, Filipe Pinto acabou por aparecer.
“Há um lado de mim que gostou, é óbvio, também me quero auto-testar, mas há outro lado que tem receio das consequências, e tinha, e ainda tenho”, explicou Filipe, que, agora que está no concurso, confessa-se “surpreendido” com ele próprio... (mais na continuação)
O “desafio” que significa o programa, a oportunidade de evoluir e as experiências diferentes que pode viver são alguns dos pontos mais positivos que apresenta, na hora de pesar as vantagens da sua presença no concurso, mas não deixa de lado a sua forma de ser e de pensar mais “realista” que o impede de pensar demasiado sobre uma carreira profissional no mundo da música, que “pode acontecer”, mas prefere “manter os pés assentes no chão”.
O aluno da UTAD ainda não se habituou a ouvir a sua voz, mas agradece os elogios, porque o deixam “babado”.
“Não gosto de me ouvir, é o timbre, não sei, soa… não sei… Mas quando canto, há momentos em que gosto, como é óbvio, canto por prazer, para me exprimir, para mostrar como estou a sentir aquela música e gosto disso”, explicou Filipe Pinto, que garante que agora que está no programa quer chegar o mais longe possível.
A não perder, o programa “Ídolos”, na SIC, este domingo, por volta das 22 horas, o dia em que vamos confirmar se o Filipe está entre os quinze participantes que seguem para a fase final do concurso.
A entrevista completa de Filipe Pinto pode ser ouvida na próxima segunda-feira, entre as onze horas e o meio-dia na Rádio Universidade FM
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