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“O futsal português está estagnado, fruto da falta de profissionalismo, não só ao nível desportivo mas principalmente ao nível administrativo e estrutural”, afirmou.

Para Tiago Polido os órgãos de decisão do futsal não têm uma “linha orientadora capaz de dar um rumo à modalidade”, que deveria, na sua opinião, fomentar valores como a educação, saúde, fair-play e espectáculo, entre outros, de forma a “cativar a opinião pública e o tecido empresarial”.

O técnico tem vindo há já alguns anos a defender a criação de uma federação específica para o futsal, uma vez que considera que, estando filiada à federação de futebol, a modalidade não terá a atenção devida.

Tiago Polido, que treinou a AAUTAD entre 2004 e 2006, comentou também o recente abandono da equipa nas competições federadas.

“É com enorme tristeza que vejo a minha equipa deixar de competir e representar uma região que marcou e marcará para sempre muitos dos que por lá passaram. Era mais que uma equipa, tratava-se de uma família que vivia apaixonadamente em torno de uma secção. Independentemente das pessoas, das divergências, e dos objectivos pessoais, uma coisa havia, a ingenuidade de quem corria por gosto”, afirmou, referindo a “nostalgia” que sente em relação à equipa.

Tiago Polido treina durante a presente temporada o Marca Futsal, equipa italiana candidata ao título. A primeira jornada da liga italiana está marcada para o próximo dia 2 de Outubro.