Este é um livro de culinária, de receitas, mas é muito mais do que isso. É também um livro que fala sobre o Douro e a influência deste território na alma de um cozinheiro. Com a sua culinária, Rui Paula propõe um novo receituário para o Douro, moderno e cosmopolita, mas com história, com uma forte ancoragem no passado e na memória dos sabores antigos.
O Abambres recebeu em casa o Régua, num jogo que começou com muita garra. Aequipa da casa abriu o marcador, aos 23’, na sequência de um livre, com Pedrinho a marcar de forma exemplar, a colocar abola no canto superior esquerdo da baliza, sem hipótese de defesa para Cabreca. Aliás, os lances de bola parada foram uma constante neste encontro, com o árbitro a não permitir qualquer contacto físico mais robusto entre os jogadores. E foi precisamente num outro lance de livre directo, que o Régua chegou ao empate. A bola foi parar ao meio da área e, na habitual confusão, Sapi, de cabeça faz o 1-1.
O empate só se desfez mesmo ao cair do pano da primeira parte, através da marcação de um canto. Desta vez foi Duarte, também de cabeça a dar a vantagem ao S.C. da Régua.
Na segunda parte, o jogo tornou-se mais feio e mais violento, com o pó do campo pelado a quase impedir os adeptos e até os próprios jogadores de verem a bola.
Aos 28’ da parte complementar, na sequência de um penalty, Pedrinho marcou o empate. E precisamente pela falta cometida que levou à marcação da grande penalidade, Caio viu o segundo cartão amarelo e foi expulso ,deixando a sua equipa a jogar com menos um elemento. No entanto, o Abambres não conseguiu explorar a vantagem numérica, e o jogo acabou com o empate, que acaba por ser justo, face ao que as equipas mostraram em campo.
Perante o seu novo estádio municipal, com as bancadas repletas de público, o Alijoense tinha todas as condições para oferecer um bom espectáculo aos seus seguidores, e até o seu opositor, o rival da Régua, ajudava a um público animado... Mas o facto é que quem entrou melhor no jogo foi precisamente o forasteiro, que por diversas ocasiões incomodou a baliza defendida por Gato... aliás, foi nesta baliza que surgiu a primeira grande oportunidade de golo.. na sequência de um canto, a bola vai parar a um jogador do Régua que cabeceia a bola mesmo em frente ao guarda-redes... mas Gato é já conhecido pelos seus rápidos reflexos e não foi desta que deixou os seus créditos por mão alheia...
Apesar das tímidas ofensivas do Alijoense, a bola estava controlada pelos reguenses, até que o inesperado aconteceu... o guarda-redes do régua,
Cabreca é expulso com vermelho directo, após ter proferido algumas palavras que não agradaram à equipa de arbitragem... O técnico Rosário é obrigado a dispensar Sapi para a entrada do jovem guarda-redes Tiago, que acabou por acusar algum nervosismo... o resultado disso foi um golo sofrido dez minutos depois de ter entrado... Sem retirar o mérito a Victor Pegarinhos, que num remate forte e colocado, arrasou com a defesa do régua, a um minuto do intervalo.
Rosário esperou pelo reactar da partida para fazer alguns ajustes na sua equipa, fazendo entrar Jusko e Miguel nos lugares de Francis e Fraguito... E o facto é que o Régua continuou a atacar com persistência a baliza adversária, apesar do Alijoense mostrar também, algum teor ofensivo, mas não tão perigoso... no entanto, aos 60 minutos, depois de um ataque não conseguido, na recarga, Victor Pegarinhos novamente, numa boa combinação com Mário André, voltou a furar as redes do Régua... o segundo golo do Alijoense acabou por arrefecer a equipa visitante, já sem fôlego para dar a volta ao marcador... o árbitro Nuno bento, teve algumas decisões mais polémicas e merece um satisfaz menos...
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